A empresa na Era da Informação
Ebusiness é o estágio máximo que a informatização de uma empresa pode alcançar.
Primeiro vem a organização. É quando a informação deixa de ser escrita em papel ou planilha e passa a ser armazenada em software. Aqui, o desafio é organizar a informação. Passar da planilha para o software é muito comum, mas não é organização.
Organização é estruturar os dados de maneira a garantir três coisas. Uma, que não haja redundância; a segunda, que a estrutura não tenha que ser refeita cada vez que vem novo tipo de dado; e a terceira, que a informação possa ser achada com facilidade.
Com os dados organizados, o software pode ir para a segunda etapa de desenvolvimento e passar a antecipar o usuário. Neste momento, o desafio é fazer a organização ter produtividade.
Por exemplo, produtividade é reduzir o trabalho, que costumava ser feito em 20 minutos, para 15 segundos, porque tudo o que o funcionário tem que fazer agora é, ao invés de navegar por 50 campos, dar três cliques e digitar uma linha. Produtividade é o que resulta do usuário trabalhar com leveza.
Depois que o software começa a ser útil e o trabalho se torna ágil, a próxima etapa é a automatização, ou automação de processos.
Esta etapa elimina (ou reduz bastante) a repetitividade, e faz com que o software comece a se tornar um funcionário. O funcionário humano pode então se dedicar a atividades que darão retorno, como atendimento, análise, prospecção, planejamento, resolução de problemas - ao invés de fazer atividades que um robô pode fazer. Além do que, há menos chance de erros.
Nesse momento é preciso que seja feita uma refatoração geral (mesmo que tenha havido refatoração ao longo do processo).
Todo software consume recursos: a máquina onde está instalado, memória e espaço. A refatoração estuda o código para identificar pontos de otimização. Onde o software pode usar menos memória? Há desperdício de espaço? Como está sendo a interação do software com a máquina? Pode ser melhorada?
Quanto melhor for o uso desses recursos, mais rápido o software é executado. Do lado oposto, quanto mais sobrecarregado ficar, não só ele se torna cada vez mais lento, como acrescentar novos recursos fica cada vez mais difícil, e o software, cada vez menos útil.
Quando esse software, que passou por todas essas etapas, contemplar todas as atividades internas da empresa e todos os relacionamentos que ela tem (funcionários, clientes, fornecedores, governo, sócios e sociedade), e as ações do software resultarem em retorno de investimento que possa ser mensurado, então é ebusiness.
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